terça-feira, 6 de janeiro de 2009

O erro... e o futuro

"Ninguém pode exigir o amor de outra pessoa... no entanto, podemos dar boas razões para que gostem de nós e ter paciência para que a vida faça o resto...”

Por vezes erramos… Erramos demasiadas vezes para dizer apenas “perdoa-me”…
Nessa altura, aqueles que, num gesto de humildade e honestidade para consigo mesmos, forem capazes de fazer a necessária introspecção, perceberão que magoaram quem não deviam, fizeram sofrer quem não merecia, não valorizaram os sentimentos de quem os amava.
Uns por falta de capacidade, outros por falta de vontade e ainda outros por comodismo, muitos são os que chegam a esse momento… Daí para a frente só não conseguirá ser melhor pessoa aquele a quem faltar a capacidade.
Os outros, a quem “apenas” faltou a vontade e sobrou rotina e comodismo, sentindo quem tinham conquistado como um facto adquirido, conseguirão reflectir e ver que essa maneira de ser e de estar é reversível e que poderão, daí em diante, não mais aceitar que deles próprios emane a imaturidade que pensavam não existir, vejam a falta de responsabilidade que tiveram e possam dar-se de corpo e alma à pessoa amada.
O primeiro passo será sempre estar de bem consigo mesmo pois para se ser alguém bom, alguém em quem se pode confiar, é necessário estar de consciência tranquila e ter a certeza dos passos que se dá, daquilo que se quer… Não significa que passemos a ser a “pessoa perfeita” mas também é certo que tudo o que vier para além do conforto e da alegria de ser uma pessoa respeitada e um orgulho para aqueles que nos querem bem, será um bónus.
Não devemos estar constantemente a procurar desculpas para o nosso fracasso, tendo nós a certeza dos erros. A dor que se sente ao perder quem amamos verdadeiramente é suficiente para ter a certeza que nunca mais seremos assim, nunca mais a imaturidade e a irresponsabilidade tomarão conta de nós.
Afinal, uma relação constrói-se diariamente a dois e nunca apenas por uma das partes…

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